Terceiro Encontro 


13 de Junho

Pauta - Trio Gestor - JUNHO (1).pdf
3° Encontro de Trio Gestor 13-06-2019 (1).pdf

Revisitando processos, conceitos e concepções

O escritor português José Saramago, enquanto estava sozinho em um restaurante, foi arrebatado pelo seguinte questionamento: e se fôssemos todos cegos? A conclusão do escritor (um tanto natural) é que estamos de fato cegos. Cegos em vários sentidos (da razão, da sensibilidade e de tudo o que é razoável). Porém, nunca antes, segundo Saramago, fomos tão cegos quanto neste mundo midiático que vivemos. Neste ponto, o escritor faz uma comparação com o Mito da Caverna, do filósofo Platão. De fato, esta é uma comparação que faz todo sentido, uma vez que as pessoas no Mito da Caverna estavam olhando sombras e acreditando que eram a realidade. Transportando essa ideia para o mundo de hoje, não estaríamos todos nós na frente de nossas televisões, computadores e celulares olhando sombras e julgando que estamos lidando com a realidade? 
A caverna de Platão Tudo o que vemos e percebemos à nossa volta é mesmo real? Essa pergunta está na origem da ?Alegoria da Caverna?, uma das passagens clássicas da filosofia, do grego Platão. O vídeo usa o teatro de sombras para explicar a metáfora das sombras projetadas nas paredes de uma caverna. Participação da professora e escritora Marcia Tiburi. 
Dezenove pessoas com diferentes graus de deficiência visual, da miopia discreta à cegueira total, falam como se vêem, como vêem os outros e como percebem o mundo. O escritor e prêmio Nobel José Saramago, o músico Hermeto Paschoal, o cineasta Wim Wenders, o fotógrafo cego franco-esloveno Evgen Bavcar, o neurologista Oliver Sacks, a atriz Marieta Severo, o vereador cego Arnaldo Godoy, entre outros, fazem revelações pessoais e inesperadas sobre vários aspectos relativos à visão 

Referências Bibliográficas

Maria Clotilde Rossetti-Ferreira; Katia de Souza Amorim; Zilma de Moraes Ramos de Oliveira

Universidade de São Paulo - USP

Aldo Leopold